A reader lives a thousand lives before he dies, said Jojen. The man who never reads lives only one. (George R. R. Martin)

sábado, 27 de setembro de 2014

Viagens (In)Esperadas: desafios 4, 5 e 6


Desafio 4: Cinzento

Cinzento é a cor da modernidade e da Inovação.
Pensa nos livros que leste, ou estás a ler para a maratona, há algum que consideres ser inovador? Em que é que achas que o autor inovou?


Estou a ler dois livros nesta maratona e curiosamente são do mesmo autor e do mesmo género.
Entre os dois, o mais inovador será No Limiar da Eternidade porque é a conclusão de uma trilogia que, ao invés de se focar em determinados personagens, foca-se em famílias cuja evolução e desenvolvimento vamos acompanhando ao longo do século XX.
Considero-o inovador, na medida em que o autor consegue encaixar essas famílias (oriundas de diferentes países e aparentemente sem ligação entre si) nos acontecimentos mais marcantes do último século, chegando a colocar os personagens em contacto com figuras históricas.
Sem dúvida que foi um trabalho arriscado, que o próprio admitiu que talvez não fosse capaz de levar a bom porto, mas que resultou bastante bem.



Desafio 5: Vermelho

É a cor do fogo e da paixão, do entusiasmo e dos impulsos.
Nos livros que leste ou estás a ler para a maratona há alguma personagens que encaixe na simbologia desta cor? Qual é essa personagem?

Em ambos os livros existem variados personagens que encaixam nesta simbologia, por variados motivos.

Em Um Mundo Sem Fim, sem dúvida que a Caris, o Merthin, a Gwenda e o Ralph encaixam nesta definição. Cada um com a sua personalidade e com diferentes motivos e objetivos, todos eles acabam por ceder à paixão e se deixam levar pelo entusiasmo e pelos impulsos. Claro que, como em todos os bons romances, nem todos demonstram as melhores escolhas e por vezes os impulsos a que cedem não serão os melhores...

No Limiar da Eternidade, com todo o leque de personagens que um livro com mais de mil páginas apresenta, e tendo em conta que ainda estou praticamente no início, vou destacar o George e o Dimka. George é um advogado negro que conseguiu um prestigiado emprego junto de Bobby Kennedy e, com isso, um lugar privilegiado entre os homens fortes da Casa Branca dos anos 60. Dimka trabalha diretamente com Khrushchev, tendo assento nas principais decisões tomadas na URSS no início da Guerra Fria. Ambos, devido às posições de destaque que ocupam, são obrigados a limitar o entusiasmo e a controlar impulsos e até mesmo a paixão característica de jovens de vinte e poucos anos tem de ser mediada... 



Desafio 6: Folhas caídas

No outono as folhas abandonam o sossego e a proteção das árvores. Em sucessivas quedas, pintam o chão com as mais variadas cores, ao mesmo tempo que imprimem no ar uma sonoridade tão característica no momento em que passamos por cima delas e as fazemos estalar. É bom caminhar sobre as folhas e ver o vento brincar com elas…
Qual o livro que de bom grado lhe arrancarias umas folhas?

Isto é tão mau de dizer! Mas tirava de bom grado as folhas de uns quantos livros...
Assim de repente, lembro-me de A Relíquia (Eça de Queirós) e A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert (Joël Dicker).

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O Último Conjurado: Divulgação

A pedido de várias famílias (a autora do livro, entenda-se) resolvi que estava na altura de fazer um post diferente do habitual ;)

Como não tenho parcerias com editoras, não tenho por hábito fazer divulgação de novos livros.
No entanto, um dos meus livros favoritos está "de cara lavada" e vai ser reeditado brevemente. Como tal, acho que está na altura de divulgar um bocadinho do desconhecido que por aí anda e que é muito bom.



Passaram dez anos desde que descobri este livro e depois de o ter lido e relido ainda olho para ele cada vez que vou à estante buscar um novo livro para ler...

Ainda hoje não consigo explicar o que me atraiu, mas O Último Conjurado é daqueles livros que nos faz querer viajar no tempo e "aterrar" naquela época para viver juntamente com os personagens.

Juntemos, então, o Capitão Gualdim e o Sem Pavor, um povo descontente a viver sob o dominio de um rei espanhol, a bela Laura de Noronha e a sua prima Cristina e ainda os bravos cavaleiros Pedro de Castro, Diogo de Vasconcelos e Afonso Menezes, bem como o mesquinho Manuel de Vilar... Tudo isto no cenário que antecede a revolução de 1 de dezembro de 1640... 
Agora, a editora Saída de Emergência resolveu incluí-lo na coleção A História de Portugal em Romances e a partir do próximo dia 31 de outubro está novamente à venda e com nova cara (da qual eu gosto muito).


Deixo-vos aqui com a minha opinião e um pequeno excerto para abrir o apetite...

Os amantes do romance histórico não se vão arrepender!


Sinopse:
Há sessenta anos que Portugal era humilhado pelos Filipes de Espanha. 

É então que um grupo de heróis decide revoltar-se. 

1640. O jugo espanhol dura há sessenta anos. Seis décadas de identidade roubada, pátria escondida e falsa lealdade. Mas algo está diferente: fala-se do enigmático Capitão Gualdim, que desafia o poder espanhol pelas ruas de Lisboa enquanto se conspira nas sombras e a guerra contra o domínio espanhol ameaça rebentar. Uma importante parte da nossa História ganha vida em O Último Conjurado de Isabel Ricardo, onde a realidade se cruza com a ficção. Duelos, emboscadas, amores e muito mistério envolvem as principais personagens, três jovens cavaleiros que vivem todo o tipo de aventuras. Um romance histórico que representa com rigor os factos ocorridos neste tão importante período da nossa História, enlaçado numa maravilhosa narrativa cheia de suspense.
(Segundo a editora Saída de Emergência)

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Viagens (In)Esperadas: desafio 3



Desafio 3: Castanho

Esta cor tem como um dos significados a paciência e maturidade. 
Achas que a tua relação com calhamaços tem sido diferente ao longo dos anos? Tens mais ou menos paciência agora para os ler?

Estou a responder a este desafio e a olhar para a minha estante. A grande maioria dos livros que tenho enquadram-se na categoria dos calhamaços...
Ao fazer uma pequena viagem no tempo, dou-me conta que o primeiro calhamaço que li foi Harry Potter e o Cálice de Fogo devia ter uns treze anos. Depois disso acho que nunca mais parei e de vez em quando lá aparecia um ou outro.

Actualmente, acho que só leio calhamaços... Parece que não consigo pegar em livros mais pequenos e quando isso acontece arrasto-os comigo até não conseguir mais... (O problema só pode ser dos livros!)

Não sei se será uma questão de paciência, mas ultimamente só me interesso por livros grandes...

Viagens (In)Esperadas: desafio 2




Continuando com as cores de outono...



Desafio 2:Laranja

Laranja é sinónimo de alegria. É também a cor do equilíbrio.

Um calhamaço é um livro que nem sempre é fácil de ler. Quais as condições do livro e do ambiente que te permitem desfrutar de uma leitura preenchida de alegria?


Bem, eu e os calhamaços temos uma relação um bocadinho diferente da maioria das pessoas, na medida em que eu quase só leio calhamaços... Não tenho medo de pegar nestes livros e, de modo geral, são ótimas leituras.
Contudo, reconheço que há uns bastante melhores que outros e para que me encham completamente as medidas convém que seja um autor que eu goste (apesar de não ter medo de me lançar à descoberta) e o tema que serve de pano de fundo a toda a ação também tem de me agradar. 
Assim, os calhamaços que normalmente leio são policiais e romances históricos e alguma fantasia...

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Viagens (In)Esperadas: desafio 1



Nesta maratona dedicada aos calhamaços e inspirada no outono vamos ter desafios diários que vão estar, de certo modo, divididos em duas fases. 

A primeira fase dos desafios é subordinada ao tema cores do outono.

Desafio 1: Amarelo
Esta cor ativa o intelecto, a comunicação, a concentração, a atenção aos detalhes e à harmonia do todo. Pega no livro que estás a ler agora, há algum detalhe na capa que te chame a atenção. O que te leva a gostar desse detalhe?


Interessante que a capa deste livro até tem a cor amarela como fundo...

Quanto aos detalhes, na parte de cima da capa com a imagem dos soldados está uma cruz de arame farpado. 
Não posso dizer que goste deste detalhe, mas tudo o que ele representa e que faz parte da segunda metade do século XX serve como pano de fundo à narrativa deste livro...
Também as pombas a voar por cima do Portão de Brandemburgo, em Berlim, representam um pouco dessa divisão da cidade e na falta de liberdade.

As pombas e o arame farpado, dois símbolos da prisão em que se vivia em Berlim Leste e a liberdade que estas pessoas ambicionavam e que existia em Berlim Ocidental...

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Viagens (In)Esperadas: desafio 0


Voltaram as Viagens (In)Esperadas! 
Depois de ter feito uma pausa na última viagem, já tinha saudades destes dias de maratona e desafios :)

Desta vez, e como o Outono está à porta e a chuva já anda a fazer as suas aparições, o tema escolhido foi calhamaços, já que começamos a ter vontade de pegar em leituras mais pesadas...

Desta vez a viagem irá durar um semana, ou seja, a maratona decorre entre as 00:00 do dia 23 de Setembro e as 23:59 do dia 30 de Setembro.

São considerados calhamaços a contar para a maratona todos os livros lidos com mais de 400 páginas. 
As minhas escolhas são:
  • No Limiar da Eternidade, de Ken Follett (calhamaço de 1022 páginas);
  • Um Mundo Sem Fim (volume II), de Ken Follett (calhamaço de 588 páginas).
Atenção que já comecei a ler ambos os livros e como tal não contará para balanço final o total de páginas, mas sim o total lido a partir de amanhã. Assim, as minhas contagens são:
  • No Limiar da Eternidade início na página 178;
  • Um Mundo Sem Fim (volume II) início na página 375.
Conto conseguir terminar Um Mundo Sem Fim e ler o máximo possível de No Limiar da Eternidade, sendo que este último é uma leitura conjunta e, como tal, prolongar-se-á mais algum tempo para além da maratona.

Wish me luck ;)

Leitura Conjunta: No Limiar da Eternidade

Chegou finalmente setembro e o tão aguardado final da trilogia O Século.


Lancei ao José o desafio de lermos o livro em conjunto e assim embarcamos nesta aventura no passado sábado, dia 20. 

Só consegui começar ontem, mas voltei a ficar completamente contagiada pela escrita de Follett e por estas personagens, cujas famílias tenho vindo a acompanhar desde 1912 (agora estou em 1961, numa Europa completamente dividida...). O entusiasmo era tanto que devorei a primeira parte rapidamente ;)


Mas como uma leitura conjunta implica prazos e datas, vou tentar segui-los :)
Assim, esta semana tenho de ler mais duas partes (não vai ser difícil) e depois deixo aqui um balanço semanal ;)

Boas leituras ^^

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O Terceiro Gémeo


Um Datsun branco ferrugento, com um dos faróis partidos e remendado com fitaisoladora, atravessou um bairro operário de brancos a norte do centro da cidade. O carro não tinha ar condicionado e o condutor abrira todas as janelas. Era um jovem bonito de vinte e dois anos, com calções cortados de umas calças de ganga,uma t-shirt branca e um boné vermelho de basebol com a palavra SEGURANÇA escrita em letras brancas à frente. Sob as coxas, a napa do assento encontrava-se escorregadia do suor, mas ele parecia não se incomodar. Estava bem-disposto. 
(...)
Um jovem aproximou-se dela.
- Foi um grande jogo! - exclamou ele com um enorme sorriso.
Jeannie avaliou-o com um único olhar. Era um borracho: alto, atlético, cabelo louro encaracolado bastante curto e bonitos olhos azuis. Naquele momento, estava a atirar-se a ela a todo o gás.
Não se sentia com disposição.
- Obrigada - respondeu, lacónica.
Ele tornou a sorrir, um sorriso descontraído e confiante, que dizia que a maior parte das raparigas ficava feliz quando ele lhes dirigia a palavra, independentemente de fazer ou não sentido.
- Eu também jogo um pouco de ténis, e estava a pensar...
- Se só jogas um pouco de ténis, provavelmente jogas pior do que eu - ripostou Jeannie, passando por ele. 
(...) 
- Porque é que está tão certa de que tenho um irmão gémeo?
- Criei um programa de computador que procura pares nos registos médicos e noutras bases de dados. Os gémeos univitelinos têm ondas cerebrais, eletrocardiogramas, impressões digitais e dentes semelhantes. Investiguei uma grande base de dados de radiografias dentárias feitas por uma companhia de seguros de saúde e descobri uma pessoa que tem os dentes e o formato da arcada muito parecidos com os seus.
- Isso não é conclusivo. 
- Talvez não, embora ele tenha cavidades nos mesmos sítios que você.
- Então quem é o rapaz? 
- Chama-se Dennis Pinker.
- E onde está agora? 
- Em Richmond,na Virgínia.
(...)
Depois de me ter rendido por completo aos romances históricos deste senhor, tinha curiosidade em ler outros livros do autor. Ao pesquisar os vários títulos, este despertou-me a atenção por vários motivos, mas também era dos que tinha opiniões mais controversas... Como em diversas ocasiões, decidi-me por um livro que dá que falar...

Ao começar a ler, percebi que o talento de escrita e conhecimento de Ken Follett não se fica pela História. Neste livro acompanhamos de perto um dos temas mais controversos e polémicos da Ciência, a clonagem. Ao perceber o quão profundo Follett chega no desenvolvimento do assunto, entendi o porquê das opiniões contraditórias, pois o livro torna-se um tanto ou quanto específico, com explicações detalhadas. Para mim, que tenho conhecimentos na área, foi uma agradável surpresa perceber o quão avançada estava a mente do senhor e as perspectivas científicas em 1996 (ano de publicação do livro, apesar de só ter sido traduzido para português em 2011).

Foi um livro que devorei por completo desde a primeira página! Será que são mesmo gémeos? Quem será o terceiro gémeo? Será que o gémeo bom é assim tão exemplar? Ou será que está a esconder a sua verdadeira personalidade? Será que no mundo em que vivemos houve (ou há) experiências deste tipo ou parecidas? Estas foram algumas das perguntas que me surgiam à medida que avançava na leitura e que tive de esperar mesmo até ao final das quinhentas páginas (sim o senhor só escreve calhamaços) para ter algumas respostas.

Acima de tudo, recomendo esta leitura! ;)

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Leituras Conjuntas #2

Não é novidade para quem me acompanha por aqui que sou fã incondicional de romances históricos e, consequentemente, de Ken Follett.

Dado que hoje foi o lançamento mundial do último livro da trilogia O Século, No Limiar da Eternidade, surgiu-me a ideia de uma leitura conjunta deste "monstro" ;)


Lancei o desafio ao José (O Blog de um tal José), também fã do autor, que aceitou logo embarcar comigo nesta aventura (uma pessoa não pode ser doida sozinha)...

Agora lançamos o desafio a todos os que estiverem interessados, tornando-a assim numa experiência partilhada e mais enriquecedora.

A leitura será dividida ao longo de três semanas, decorrendo a partir deste Sábado, 20 de Setembro, até ao Domingo, 12 de Outubro. 

Claro que cada pessoa tem o seu ritmo de leitura e tempo disponível, por isso os prazos servem apenas como guia e ninguém será forçado a cumpri-los à risca.

Assim, temos que:
  • Semana 1 (20 a 27 de Setembro) - Partes I a III (inclusive)
  • Semana 2 (27 de Setembro a 4 de Outubro) - Partes IV a VI (inclusive)
  • Semana 3 (4 a 12 de Outubro) - Partes VII a X e Epílogo


Querem embarcar conosco nesta "aventura" e ler No Limiar da Eternidade durante as próximas semanas?



sábado, 6 de setembro de 2014

TAG: Queimar, Reler, Reescrever


Já há algum tempo que não respondia a uma TAG e a que trago hoje não foi muito fácil de responder...
Já tinha visto esta TAG várias vezes aqui pela blogosfera e pareceu-me um bocadinho agridoce. Bem me tentei esquivar a responder, mas o meu amigo José (O Blog de um tal José) resolveu taguear-me (obrigadinha...) e agora é mesmo para responder ;)

Esta TAG consiste em escolher vários livros que tenhamos lido e fazer várias rondas de sorteio. Essas rondas servem para selecionar três livros: um para queimar, um para reler e o último para reescrever. Decidi escolher 15 livros, o que dá 5 rondas.

Para dificultar (ou talvez tentar simplificar um pouco), decidi não repetir autores. Assim, todos os 15 livros que selecionei são de autores diferentes, foram lidos em variados momentos e vão desde os meus favoritos a outros que nem tanto.


Terminado o sorteio, este foi o resultado:

Ronda 1


Queimar: A Conspiração (Dan Brown)
Reler: Anna e o Beijo Francês (Stephanie Perkins)
Reescrever: Refúgio (Nora Roberts)

Uma ronda relativamente fácil :)
Foram livros que gostei de ler, apesar de A Conspiração ter sido um livro que arrastei durante algum tempo (daí a escolha para queimar) e aquele que menos gostei de todos do Dan Brown. 
Entre os outros dois, Refúgio e Anna e o Beijo Francês, foi difícil escolher qual reescrever. Mas sem dúvida que relia o romance adolescente de Stephanie Perkins. Não sei muito bem como reescreveria um livro da Nora Roberts, mas algo haveria de surgir...


Ronda 2


Queimar: Pedaços de Ternura (Dorothy Koomson)
Reler: Harry Potter e os Talismãs da Morte (J.K. Rowling)
Reescrever: A Glória dos Traidores (George R. R. Martin)

Desta vez foi difícil! Quero reler os três! 
É claro que não consigo queimar Pedaços de Ternura, mas entre este e os outros... 
Obvio que relia Harry Potter (praticamente impossível de reescrever)! (Agora que penso nisso, há muito tempo que não leio nenhum HP!)
A única razão que me levou a reescrever A Glória dos Traidores é aquele maldito final! Ainda fico com "comichões" quando penso nisso...



Ronda 3


Queimar: O Diário da Nossa Paixão (Nicholas Sparks)
Reler: Cidade Inquieta (Brian Freeman)
Reescrever: A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert (Joël Dicker)

(Bah, não gosto desta TAG!)
Amei O Diário da Nossa Paixão. Só o queimava para não me dar mais nenhum desgosto ao reler ou reescrever.
A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert tem mesmo de ser reescrito! O livro tem 300 páginas a mais!...


Ronda 4


Queimar: Casamento em Veneza (Elizabeth Adler)
Reler: A Queda dos Gigantes (Ken Follett)
Reescrever: O Sétimo Selo (José Rodrigues dos Santos)

Uf, esta é fácil! :)
Este Casamento em Veneza desiludiu-me no final. Não era preciso queimar, mas já que tem de ser...
São muito bons, é verdade, mas, na minha opinião, os livros de JRS tornam-se aborrecidos pelas descrições demasiado complexas. Este Sétimo Selo é um exemplo claro. Reescrevia-o de modo a tornar a narrativa mais fluída.
Outro demasiado obvio para reler... Apesar de ser o maior livro da minha estante, um dia vou reler A Queda dos Gigantes.


Ronda 5


Queimar: Equador (Miguel Sousa Tavares)
Reler: A Sombra do Vento (Carlos Ruíz Zafón)
Reescrever: O Oceano no Fim do Caminho (Neil Gaiman)

Para terminar, voltou a complicar...
Não sou muito fã do senhor, e este Equador foi uma leitura muito arrastada e que só terminei porque sou teimosa e não deixo livros a meio.
Para reescrever O Oceano no Fim do Caminho teria de começar pelo início do livro e escrever algo completamente diferente. Neil Gaiman não me cativou de todo :(
Não vale a pena comentar A Sombra do Vento ;)



Não vou taguear ninguém especificamente, mas todos os que quiserem estão à vontade para responder. Deixem-me apenas um comentário para eu depois verificar as vossas respostas ;)

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O Oito



Sinopse 
Conta a lenda que os Mouros ofereceram a Carlos Magno um tabuleiro de xadrez que continha a chave para dominar o mundo.

Sul de França, 1790. No auge da Revolução Francesa, o lendário tabuleiro de xadrez de Carlos Magno, oculto há mais de um milénio nas profundezas da Abadia de Montglane, corre o risco de ser descoberto. As suas peças encerram um intricado enigma e quem o decifrar terá acesso a uma antiga fórmula alquímica que lhe concederá um poder ilimitado. Para mantê-las fora do alcance de mãos erradas, as noviças Mireille e Valentine deverão espalhá-las pelos quatro cantos do mundo.
Dois séculos depois, Catherine Velis, uma jovem perita informática, é enviada para a Argélia com o objectivo de desenvolver um software para a OPEP. Nas vésperas da sua partida de Nova Iorque, um negociante de antiguidades faz-lhe uma proposta misteriosa: reunir as peças de um antigo xadrez. Cat vê-se assim envolvida na busca do lendário jogo de xadrez e torna-se numa das peças desta partida milenar, jogada ao longo dos séculos por reis e artistas, políticos e matemáticos, músicos e filósofos, libertinos e o próprio clero. Quem está de que lado? De quem será o próximo lance?


Passado e presente entrecruzam-se magistralmente neste thriller excepcional de uma autora de culto em todo o mundo, considerada a grande precursora dos romances de Dan Brown.



Desconhecia por completo esta escritora até uma amiga me ter falado neste livro e me ter influenciado de tal modo que quando o encontrei em promoção (a metade do preço normal) não resisti em trazê-lo para casa... 
Não o comecei de imediato, mas passado pouco tempo não resisti, deixando outros em stand by mais algum tempo...

No início estava muito entusiasmada e devorei as páginas iniciais, mas à medida que ia avançando comecei a ficar desiludida. O livro é bom, os personagens interessantes e o enredo também. O problema eram os saltos no tempo entre os séculos XVIII e XX que começaram a aborrecer-me. Por um lado, queria saber a história do tabuleiro de Xadrez depois de ter sido retirado da Abadia, mas por outro estava demasiado "presa" aos personagens atuais e ao jogo perigoso que iam jogando entre si. A dada altura, senti que estava a ler dois livros ao mesmo tempo...

Contudo, é um bom livro para os amantes do género e curiosos do xadrez e da história ;)

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Férias! Recarregar baterias...



Mês de Agosto significa férias para muita gente e comigo não foi excepção...

Depois de um mês um tanto ou quanto paradinho tanto a nível de posts como de leituras, estou de volta com algumas novidades na manga ;)

Tenho TAG's em "lista de espera", opiniões em atraso e algumas ideias em estudo que espero poder concretizar em breve...