A reader lives a thousand lives before he dies, said Jojen. The man who never reads lives only one. (George R. R. Martin)

sábado, 4 de julho de 2015

Inverno de Sombras


— A Ordem de São Jerónimo só foi um refúgio seguro enquanto nos mantivemos dentro do Mosteiro — disse o monge de pele escura, olhando a caixa.
Todos os outros acenaram em concordância.
— Agora a ordem foi dissolvida… — lamentou o rosto jovem.
— E todos nós teremos de abandonar o Mosteiro — completou o monge calvo, numa voz trágica.
— Alguém tem uma sugestão do que devemos fazer? — perguntou Frei Lourenço, focando o diálogo na solução. — Presentemente, somos os guardiões e, embora nada nos tenha preparado para esta prova, temos o dever de encontrar o caminho certo.
Permaneceram em silêncio. Os seus olhares de volta ao conjunto de mãos que se juntava.
— Se não há mais nenhuma ideia, penso que a minha proposta terá de servir — disse Frei Lourenço, num suspiro que não mostrava alívio, apenas resignação. — Alaíade terá de ser unificada e um de nós terá de ficar com ambas. A Caixa e a Chave.
O secretismo do encontro conteve o murmurinho de inquietação que agitou os homens de Deus, e apenas os seus olhos inquietos tiveram a liberdade de se cruzar e partilhar o nervosismo.
O monge de nariz proeminente formulou a pergunta que era de todos:
— Quem? Qual de nós terá de as guardar?
Um suspiro de pesar. Quatro olhares nervosos.
— Tu — disse Frei Lourenço para o rosto mais jovem entre eles.
Todas as velas se elevaram até aos rostos daqueles que as carregavam e as suas chamas foram apagadas por seis sopros silenciosos.
O que se passaria a seguir ninguém devia ver.

Quem disse que não há bons escritores de Fantasia em Portugal?! 
Fãs do género, têm de ler L. C. Lavado! 
Este Inverno de Sombras é viciante desde a primeira página!

Acabei a leitura esta semana e acho que ainda estou de ressaca com tudo o que li! 
O livro está dividido em duas partes que poderiam ser dois livros independentes. Ao chegar ao final da primeira parte, pensei que já não me ia surpreender mais pois os acontecimentos que levaram aquele desfecho eram dignos de um final de um livro. Não podia estar mais enganada! A cada página que virava, uma nova revelação e não consigo escolher a que mais me surpreendeu...

Com uma escrita bastante simples e fluída e um desenrolar de acontecimentos bastante rápido mas fácil de acompanhar, fui redescobrindo uma cidade pela qual há muito me apaixonei... Para quem, como eu, está habituado a ler Fantasia, adorei ter andado pelas ruas que me são familiares e lugares que conheço bem redescobrindo um novo mundo paralelo, juntamente com pessoas absolutamente "normais" (ou então não)...

A classificação de cinco estrelas sabe a pouco, num livro que me obriga a fazer noitadas por não conseguir largar e, chegando à última página, me deixa a olhar para a palavra FIM sem ser capaz de fechar...

Parabéns à Liliana Lavado por me ter feito devorar as quase seiscentas páginas que o livro tem em pouco mais de uma semana! 
(Não fazia uma destas desde A Guerra dos Tronos...)

domingo, 21 de junho de 2015

O Principezinho


 Foi então que apareceu a raposa.
- Olá, bom dia! - disse a raposa.
- Olá, bom dia! - respondeu delicadamente o principezinho que se voltou mas não viu ninguém.
(…)
- Ando à procura de amigos. O que é que “estar preso” quer dizer?
- É uma coisa que toda a gente se esqueceu – disse a raposa. - Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.
- Laços?
- Sim, laços – disse a raposa. - Ora vê: por enquanto, para mim, tu não és senão um rapazinho perfeitamente igual a outros cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto, para ti, eu não sou senão uma raposa igual a outras cem mil raposas.Mas, se tu me prenderes a ti, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E, para ti, eu também passo a ser única no mundo...
(...)

Junho é o mês das crianças e, como tal, resolvi colmatar uma falha imperdoável na minha cultura literária. 
Sim, eu nunca tinha lido O Principezinho! (Podem bater-me, eu deixo) Ontem à tarde resolvi que era o dia e que não ia passar mais tempo... 

O Principezinho... A Flor... A Raposa... O cliché que deveria ter lido isto há uns anos... Tudo verdade! O livro infantil que deixa os adultos a pensar nas palavras e gestos, mas acima de tudo no que não está escrito e ficou subentendido...

Fiquei fascinada! 

As pessoas crescidas têm sempre necessidade de explicações... Nunca compreendem nada sozinhas e é fatigante para as crianças estarem sempre a dar explicações.

A complexidade do texto, com palavras tão simples, descrevendo o mundo das pessoas crescidas em plena II Guerra Mundial toca-nos e transportamos todas aquelas palavras para o mundo de hoje e compreendemos que ainda se aplicam...

Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.

domingo, 14 de junho de 2015

Book Haul #2

Leitor que é leitor não perde uma edição da Feira do Livro de Lisboa! (E eu também não fugi à regra)

Este ano consegui arranjar um ótimo final de tarde para uma visita que se foi prolongando pela noite... Desde encontros de bloggers com alguns autores, a fantástica Hora H e encontros com amigos virtuais que finalmente conheci, a edição deste ano da FLL trouxe-me umas horas muito bem passadas e em excelente companhia :)


Foto cedida pela Carla M. Soares, publicada aqui

Depois de ter lido A Chama ao Vento (opinião aqui), de Carla M. Soares, fiquei muito curiosa em relação aos restantes livros, Alma Rebelde e O Cavalheiro Inglês. Ora, a Editorial Presença estava a promover uns (fantásticos) encontros de bloggers e escritores e no dia 4 de junho era o dia da Carla M. Soares. 

Juntei o útil ao agradável! 
Fui ao encontro. Conheci a Carla e outras meninas bloggers com quem já me tinha cruzado virtualmente várias vezes. O Cavalheiro Inglês era o livro do dia, o que significava que estava em promoção. E ainda o trouxe autografado... 

Passeando por outras editoras, com promoções leve 3 pague 2 e com a brilhante ideia da Hora H (quando podemos encontrar livros a metade do preço), neste dia voltei a casa bastante bem acompanhada...




Este edição da FLL também me permitiu reencontrar uma outra escritora que há muito admiro e acompanho, a Isabel Ricardo. Desta vez fui apenas por a conversa em dia e "caçar" uns autógrafos ;) (era imperdoável ter dois livros por assinar!) 


Esta foi a minha Feira do Livro de Lisboa deste ano :)
E a vossa? Levaram novos amigos para casa? ;)
Contem-me tudo!

7 on 7: Junho


7 Blogs, durante 7 meses no dia 7 vão publicar
7 fotografias de um determinado tema


Parece que se tornou hábito o meu 7 on 7 sair atrasado... 

Mas como vale mais tarde que nunca, deixo-vos as fotos deste mês de Junho com um tema que gostei muito de fotografar :D

Escolhemos, para celebrar a chegada do Verão, o tema



Apesar de termos uma Primavera em estado avançado, nos últimos dias a chuva resolveu pregar umas partidas e resolveu aparecer... Mas nem assim estragou as fotos :)






















Vamos agora espreitar outras maravilhas da Natureza fotografadas pelas meninas?

Participantes

sábado, 6 de junho de 2015

Em Parte Incerta


Quando penso na minha mulher, penso sempre na sua cabeça. Para começar, na sua forma. Da primeira vez que a vi, foi a nuca que vi primeiro, e havia qualquer coisa de adorável nos ângulos que formava. Como um grão de milho duro e lustroso ou um fóssil no leito de um rio. Ela tinha aquilo que os vitorianos diriam ser uma cabeça primorosamente modelada. Deixava adivinhar facilmente o crânio.
Reconheceria a sua cabeça em qualquer lugar.
E o que está dentro dela. Também penso nisso: na sua mente. No seu cérebro, com todas aquelas circunvoluções, e os seus pensamentos a percorrerem-nas como centopeias velozes e frenéticas. Como uma criança, imagino-me a abrir-lhe o crânio, a desenrolar-lhe o cérebro e a vasculhá-lo, tentando agarrar e imobilizar os seus pensamentos. Em que estás tu a pensar, Amy? A pergunta que mais vezes fiz durante o nosso casamento, mesmo que a não tenha feito em voz alta, mesmo que a não tenha feito à pessoa que podia responder. Suponho que estas perguntas surjam como nuvens ameaçadoras sobre todos os casamentos: Em que estás a pensar? O que estás a sentir? Quem és tu? O que é que fizemos um ao outro? O que é que vamos fazer?

Vamos começar a ler um livro. Não sabemos nada sobre ele, ou sabemos muito pouco. Não conhecemos a estória que se vai desenrolar, apenas algumas linhas gerais. Fazemos perguntas a nós mesmos sobre os personagens que vamos conhecer nas próximas horas ou dias... 
Então começamos a ler e começamos a conhecer os personagens. Um casal na manhã do aniversário de casamento. Uma perfeita vida a dois. Cinco anos de vida em comum. 

Quem és tu? O que estás a sentir? Em que estás a pensar?
É assustador terminar a leitura de um livro e não conhecer a resposta a estas simples perguntas feitas logo nas primeiras linhas deste livro. O facto de não descobrirmos a resposta levanta ainda mais perguntas.

Há muito tempo que queria ler este livro. Muita gente me dizia que o final era estranho. A palavra que eu utilizaria para o descrever é aterrador! É impensável de prever! Completamente doentio! Assustadoramente humano!

Um livro brilhante, dos melhores que li nos últimos tempos não só pela escrita envolvente e simples mas principalmente pela capacidade de surpreender. Se por um lado sempre achei que era pouco provável que Nick tivesse realmente morto Amy, a certa altura também notei que havia falhas em tudo o que ele contava. No entanto, estava longe de imaginar toda a origem da "tramóia" e o principal motivo. 

Flynn mostra duas pessoas pessoas que partilham uma casa e uma vida mas que não se conhecem realmente. É assustador pensar se, apesar de todas as situações descritas levadas ao extremo, realmente conhecemos as pessoas que estão ao nosso lado diariamente. Será que somos assim tão transparentes? Ou se, pelo contrário, apenas vemos (e mostramos) aquilo que queremos ver e que os outros querem que vejamos.

Com o distanciamento do final da leitura, e depois de também ter visto o filme, já consigo dizer que adorei o livro. Mas percebi que me deixou a pensar...

Aconselho realmente a sua leitura, mas preparem-se para uns quantos murros no estômago ao longo das quinhentas páginas ;) (e não serão só um ou dois...)

quinta-feira, 7 de maio de 2015

7 on 7: Maio


7 Blogs, durante 7 meses no dia 7 vão publicar
7 fotografias de um determinado tema

Dia 7 é dia 7 on 7 :)

Primeiro tenho de pedir desculpa pela falta do 7 on 7 de Abril, mas devido a problemas técnicos, que ainda estou a tentar resolver, não foi possível publicar as fotos :( espero conseguir resolver os contratempos e poder mostrar-vos algumas tradições de Páscoa nos próximos dias...

Agora, e com a chegada (finalmente) da Primavera resolvemos dar asas à imaginação... Assim, o tema este mês é:



Aproveitando o bom tempo, dei um passeio pela capital e fotografei alguns pontos característicos. 
Vamos 



Apesar de não viver mesmo em Lisboa, há alguns anos que a adoptei como "minha" e gosto de descobrir alguma nova rua ou pormenor em cada passeio...


Olá Lisboa, pela primeira vez (...)
A ligação da cidade ao Alentejo...


Parque das Nações



Miradouros


Terreiro do Paço


Torre de Belém


A ponte é uma passagem para a outra margem


Vamos agora passear pelos outros blogs participantes?

terça-feira, 21 de abril de 2015

A Chama ao Vento


– E o homem, esse João Lopes, deu-te uma mala com coisas secretas da tua avó? Interessante.
Sorri, apesar de tudo. A Teresa estava curiosa. Por momentos, senti-me tentado a voltar a meter tudo na maleta e ir refugiar-me nela, como ela queria. Imaginei-me no seu sofá cinzento, as fotos destacando-se na madeira escura da sua mesa de café, e o seu corpo, morno e reconfortante, enroscado ao meu lado. Imaginei a estranheza de partilhar a leitura das cartas que me intrigavam, de tentar decifrar algum dos gatafunhos junto aos poemas misteriosos. Cheguei a levantar-me outra vez, a chave apertada nos dedos, mas deixei-me cair novamente sobre o sofá.
– É interessante – concordei. – Há um livro de poemas numa língua qualquer, parece-me hebraico, mas não sei, e meia dúzia de cartas por enviar, para alguém que se chama Dekel… nem sei se é homem ou mulher, não as li. Dei uma vista de olhos esta tarde, mas depois… Ainda só vi realmente as fotografias.
– São da tua avó?
– Sim. Há umas com as amigas e com o João Lopes, quando eram novos. E há uma com um tipo… até pode ser o tal Dekel – hesitei. – Não a reconheço. Quer dizer, é ela, mais nova, claro, mas ao mesmo tempo não é. A avó tratava-me bem, cuidava de mim, eu sei que gostava de mim, mas como pessoa era… – Faltou-me a palavra e ela tentou ajudar-me:
– Vazia? Morta por dentro, sem chama?
– Sim. Como se se tivesse tornado uma espécie de não-pessoa. Um buraco onde devia haver alguém. Nunca lhe ouvi uma gargalhada, nunca a vi chorar nem zangar-se, nem comigo, nem com o avô, nada. Acreditas? Podia partir um prato antigo, ou os dentes a um colega, ou tirar a melhor nota da turma, que era como se nada lhe importasse, nem eu, nem ela própria… Até o seu olhar estava sempre noutro lado, longe. Sei lá. A rapariga das fotos transpira vida. O sorriso, os olhos… estão vivos.
– E o que dá cabo de ti é não saberes porquê.

Há uns meses participei num passatempo e saiu-me este livro :) (nunca me sai nada) Andou perdido pela minha biblioteca de ebooks durante algum tempo, e agora resolvi pegar-lhe...

Comecei a ler sem qualquer tipo de expectativa. Logo nas primeiras páginas começaram as surpresas! Um corpo atirado ao mar? Um salto no tempo, e um casal de férias no Algarve que terminam em discussão e vai cada um para seu lado... Confesso! Fiquei presa logo nas primeiras páginas! Nem foi preciso o mínimo esforço! Por isso, parabéns Carla M. Soares!

À medida que ia avançando na leitura, conhecendo personagens e entrando dento da narrativa, ia ficando cada vez mais intrigada e curiosa. Intrigada em relação ao rumo que tudo estava a tomar... Curiosa pelo desfecho que poderia ter...

A escrita da Carla é bastante simples e contagiante. Daquele tipo que nos prende e não nos larga até chegarmos à última página e, quando esse momento chega e tudo é revelado, deixa-nos um sabor agridoce. Por um lado, as dúvidas estão desfeitas, mas também a leitura chegou ao fim... 

Admito que não costumo acompanhar de perto o trabalho dos autores portugueses. Contudo, todos os que tenho descoberto ultimamente (a grande maioria não tem a visibilidade que deveria) têm sido surpresas muito agradáveis e que me deixaram com muita vontade de continuar a acompanhar e (re)descobrir o seu trabalho. A Carla não foi excepção! Certamente não ficarei por aqui com os seus livros! Est'A Chama ao Vento foi apenas o ponto de partida para a descoberta.

Aconselho!
Ideal para os apaixonados pelos mistérios da II Guerra Mundial e dos países neutros... Afinal, em Portugal também havia espiões estrangeiros...

quinta-feira, 9 de abril de 2015

24h Non Stop Reading



Estava muito bem a vaguear pelo Facebook na segunda-feira depois de jantar, a ver se havia alguma novidade (literária ou não) interessante quando vi um post da Mary (do blog e canal Mary Red Hair)... Ela estava a preparar-se para um desafio 24h Non Stop Reading durante o dia 7 de Abril (dia seguinte) e perguntava se ninguém a queria acompanhar.

Olhei para o meu livro de cabeceira. Estava a gostar muito do que estava a ler, mas já o andava a arrastar há demasiado tempo por, precisamente, falta de tempo... Resolvi que era um bom dia para arriscar e entrar num novo desafio. Juntei-me a ela.


O único objectivo que tinha, durante 24h de leitura (que não poderiam ser totalmente dedicadas a ler, pois já tinha outras coisas planeadas), era terminar o livro que tinha em mãos. Estava na página 448 (a meio de um capítulo) de O Grande Amor da Minha Vida, de Paullina Simons, e faltavam cerca de 250 páginas para o fim.

Comecei a ler às 00:00 de terça-feira, dia 7 de Abril, e cerca de 22 horas depois (a 2h de terminar o desafio) tinha terminado o livro :)
Reconheço que não pensei que fosse possível chegar ao fim, mas foi um resultado muito positivo e gostei particularmente da experiência. 

Obrigada Mary pela companhia ;)
Um dia destes vou repetir a proeza!

E vocês? Já fizeram "loucuras" destas? Como foi a experiência?

quarta-feira, 8 de abril de 2015

O Grande Amor da Minha Vida - O Cavaleiro de Bronze (Trilogia: Tatiana & Alexander Volume I)


Em criança, num verão passado em Luga, o seu querido Deda dissera-lhe ao vê-la deprimida e desnorteada:
- Responde a três perguntas,Tatiana Metanova, e saberás quem és. São elas: Em que acreditas? Em que confias? Mas mais importante: Que amas?
Levantou o rosto para Alexander:
- Como era Shura? Na primeira noite, disseste que eu e tu tínhamos alguma coisa, a que chamaste...
- A força do amor.
«Sei quem sou», pensou, dando-lhe a mão e virando-se para o altar. «Sou a Tatiana. E acredito, confio e amo o Alexander para toda a vida.»
(…)
- Então? Ainda achas que devia ter sido o conservador do registo civil a casar-nos? - Sorrindo de orelha a orelha: - Ele mais a sua filosofia das «faculdades mentais»?
Tatiana abanou a cabeça:
- Tinhas toda a razão. Foi perfeito. Como sabias?
- Porque foi Deus que nos uniu. Esta foi a nossa maneira de Lhe agradecermos.

Chego ao final deste livro e tenho uma certeza absoluta: adiei a sua leitura durante demasiado tempo! Toda a polémica em redor da publicação desta trilogia em Portugal fez-me pensar se queria ou não partir para a sua leitura, visto que não teria, à partida, o desfecho da história. É que só por ser um Romance Histórico era meio caminho andado para me deixar completamente colada às suas páginas...

Romance Histórico. II Guerra Mundial. Rússia. 
É um facto que adoro este género literário e o período que envolve a II Guerra Mundial, com todo o seu horror envolvente desperta-me bastante a curiosidade. A cereja no topo do bolo, neste caso, foi o facto de não ter muito conhecimento a respeito da vida russa neste período. Ok, o Comunismo marcava o país, as pessoas eram demasiado pobres e foram bastante privadas de tudo durante a Guerra, mas isso são dados adquiridos. Faltava-me uma certa realidade.

Tatiana e Alexander conhecem-se, numa paragem de autocarro de Leninegrado, no fatídico dia em que a Rússia entra na Guerra (22 de Junho de 1941) e, por ironia do destino (ou não), as suas vidas nunca mais serão as mesmas. 

Guerra, sofrimento, fome, morte, amor e esperança... 
São mais de seiscentas páginas em que tudo isto está presente de forma mais ou menos intensa e que nos transportam até estes anos de sofrimento mas em que é notório que as pessoas precisavam de ter algo a que se agarrar para continuar a viver. Era preciso acreditar, numa terra de comunistas onde se rejeitava por completo a presença de uma entidade superior, que a vida tinha de continuar e que era possível ultrapassar os dias negros...

Aos poucos fui-me apaixonando pela inocente Tatiana e pelo determinado Alexander. São personagens fictícias, mas que me fizeram pensar se não haverá perdidos na História algumas Tatianas e Alexanders que lutaram contra tudo e contra todos, até mesmo a própria morte, para poderem viver o seu amor...

Quero muito terminar a trilogia e conhecer o desfecho da vida deste casal! 

Recomendo! Aos amantes do Romance Histórico, sem dúvida, e a todos os outros que queiram conhecer uma estória de amor e esperança muito bem contada.

Orgulho e Preconceito


Após alguns minutos de silêncio, Darcy aproximou-se dela e, extremamente agitado, disse:
- Em vão lutei. De nada serviu. É impossível sufocar o que sinto. Tem de me consentir que lhe diga como a admiro e amo ardentemente.
O espanto de Elizabeth foi além de toda a expressão. Arregalou os olhos, corou, não quis acreditar e ficou calada. 
Darcy considerou esse silêncio como um suficiente encorajamento e, assim, logo confessou tudo o que havia muito por ela sentia. Exprimia-se corretamente, mas tinha sentimentos a expor além dos que o coração lhe inspirava, e ele não era mais eloquente a falar de ternura do que a respeito de orgulho. (...)
Apesar da sua antipatia profundamente enraizada, Elizabeth não podia ficar insensível à homenagem que o afecto de tal homem reprensentava e, embora nem por um instante sequer as suas intenções se modificassem, ficou de início com pena do desgosto que lhe ia infligir. (…)
- Em casos como este, suponho que é regra estabelecida exprimir os sentimentos de gratidão pela honra que nos é conferida, mesmo que eles sejam correspondidos de maneira diferente. É natural que se sinta gratidão por tal e, se estivesse na minhas posses sentir-me grata, agradecer-lho-ia agora. Mas não posso. Nunca aspirei a merecer-lhe uma boa opinião e o senhor decerto concedeu a sua muito contra vontade. Lamento contristar seja quem for. (...)

Orgulho e Preconceito. O Clássico. Tens de ler!
Será mesmo assim? Para mim não! Lamento se estou a desiludir os amantes de Austen e os fieis seguidores de Darcy e Elizabeth, mas esta é a minha opinião.

Não vou dizer que odiei o livro porque não seria de todo verdade. Mas também não fiquei completamente rendida à narrativa e à escrita. É certo que os Clássicos não são as minhas leituras de eleição, mas também não são livros que coloque completamente de parte. O facto é que a escrita por vezes torna-se monótona e as descrições características deste tipo de livros é sempre algo que me deixa de pé atrás. Isto faz com que seja um livro de leitura lenta e, em cartas partes, um pouco arrastada. Confesso que no início do livro, por algumas vezes, estive tentada a pô-lo de parte, mas obriguei-me a continuar e a leitura foi ficando mais agradável à medida que ia avançando. Mas não tanto que me fizesse suspirar por mais, infelizmente. 

Gosto, no entanto, das críticas sociais implícitas neste tipo de livros e de conhecer as sociedades de época dos diferentes países, de acordo com os autores. Também o facto de este livro ter sido escrito por uma mulher em pleno século XVIII me despertava alguma curiosidade. 
É um facto que, no século XVIII, um dos principais objectivos de uma mãe era que as filhas tivessem um bom casamento. Numa casa onde existiam cinco filhas e nenhum filho, essa necessidade estava multiplicada por cinco... O que é certo é que Austen pretende desviar um bocadinho esta "obsessão" do ponto central da narrativa, explorando um lado mais liberal e romântico na mulher, tornando-a, também, mais independente. De facto, esta característica é que vai fazer despertar o amor de Darcy por Elizabeth.
Ok, até simpatizei com Bingley e Darcy, apesar dos mal-entendidos entre os dois. Jane e Elizabeth também me conseguiram arrancar sorrisos em diversas partes, muito mais que as irmãs, mas nada mais.

Por agora, deixo de parte os Clássicos de Austen, mas, quem sabe um dia, lhe volte a dedicar algum tempo e aí consiga ficar rendida a esta mulher um tanto ou quanto avançada para a época em que viveu.

O Prisioneiro do Céu


Segundo a minha experiência pessoal, quando alguém descobria aquele local, a sua reacção era de encantamento e assombro. A beleza e o mistério do recinto reduziam o visitante ao silêncio, à contemplação, ao sonho. Como é óbvio, a reacção de Fermín teve de ser diferente. Passou a primeira meia hora hipnotizado, deambulando como um possesso pelas passagens do enorme quebra-cabeças que era o labirinto. Parava para bater com os nós dos dedos em arcobotantes e colunas, como se duvidasse da sua solidez. Detinha-se em ângulos e perspectivas, fazendo um telescópio com as mãos e tentando decifrar a lógica da estrutura. Percorria a espiral de bibliotecas com o seu considerável nariz a um centímetro da infinidade de lombadas alinhadas em suas sem fim, escrutinando títulos e catalogando tudo quanto descobria. Seguia-o a poucos passos, entre o alarme e a preocupação.
Começava a suspeitar que Isaac nos expulsaria a pontapés, quando, numa das pontes suspensas entre as abóbadas de livros, choquei com ele. Para minha surpresa, não só não se lia no seu rosto qualquer sinal de irritação como sorria bem-disposto, ao contemplar os progressos que Fermín ia fazendo na sua primeira exploração do Cemitério dos Livros Esquecidos.
O seu amigo é um espécimen bastante peculiar - observou Isaac.

Não sabe o senhor a que ponto.

Barcelona, 1957.
Voltamos à "actualidade", ou seja, voltamos a encontrar Daniel Sempere e Fermín Romero de Torres na livraria Sempere e Hijos que conhecemos em A Sombra do Vento. 
Tudo o que senti falta em O Jogo do Anjo está de volta, tanto os personagens principais como o humor fantástico de Fermín. Mas agora temos uma perspectiva diferente da vida de Daniel, visto termos conhecido o passado dos seus pais.

O livro anterior, dando um salto no tempo, permite fazer a ponte entre o passado e o presente, a respeito da existência de Daniel. Mas e Fermín? O misterioso personagem que "caiu do céu" em A Sombra do Vento, que se tornou amicíssimo tanto do senhor Sempere como do seu filho Daniel, que descobriu o amor nos braços da Bernarda... Quem é este homem afinal? Será que foi assim tão ao acaso que tropeçou na vida de Daniel e foi trabalhar para a livraria? Que segredos afinal esconde Fermín? 

Em O Prisioneiro do Céu conhecemos a história de vida de Fermín, e podemos fazer a ponte entre este livro e o Jogo do Anjo.

Apesar de ter sido, dos três o que menos gostei, adorei conhecer a difícil vida de Fermín e é pena que esta fantástica saga não tenha ainda o seu desfecho. Ficam muitas questões em aberto e, talvez tenha sido esse o facto que mais contribuiu para a classificação mais fraca que dei a este livro.
Ainda assim, continuo rendida à escrita e ao estilo de Zafón e recomendo este livro tal como os anteriores.

sábado, 21 de março de 2015

7 on 7: Março


7 Blogs, durante 7 meses no dia 7 vão publicar
7 fotografias de um determinado tema

Mais um mês que passou, mais uma edição de 7 on 7 que chegou :) e, outra vez, atrasada :( (parece que já vai começando a ser um mau hábito por aqui).


O tema escolhido foi:

Resolvi fazer uma coisa um bocadinho diferente e aproveitei um passeio pelo Cristo Rei (Almada) para tirar as fotos para esta publicação. Deixo-vos, então, com as fotos de baixo para cima de um dos mais conhecidos monumentos portugueses...















Um passeio num final de tarde com amigos com uma vista fantástica sobre a cidade de Lisboa. Um ótimo programa para estes dias de Primavera que se aproximam :)

Não deixem de espreitar também os blogs das restantes meninas e descobrir o que elas andaram a fotografar de baixo para cima ;)

domingo, 8 de março de 2015

A filha do barão

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Quando D. João tece a união da sua única filha, Mariana de Albuquerque, com o seu melhor amigo - um inglês que investiga o potencial comercial do vinho do Porto -, não prevê a espiral de desenganos e provações que causará a todos. Mariana tem catorze anos e Daniel Turner vive atormentado pela sua responsabilidade para com a amante. Como se não bastasse, o exército francês está ao virar da esquina, pronto a tomar o Porto e, a partir daí, todo o país. No seu retiro nos socalcos do Douro, Mariana recomeça uma vida de alegrias e liberdade até que um soldado francês, um jovem arrastado para um conflito que desdenha, lhe bate à porta em busca de asilo. Daniel está longe, a combater os franceses, e Gustave está logo ali, com os seus ideais de igualdade e o seu afecto incorruptível, disposto a mostrar-lhe que a vida é mais do que um leque de obrigações.

Bem nem sei bem o que diga... aquele final matou-me.
Adorei. por diversos fatores. O primeiro os factos históricos novos que aprendi. Acho que um histórico só está bem escrito quando nos ensina algo e tenho muito o hábito de depois ir pesquisar mais acerca da época e se realmente é como escreveram e neste caso isso aconteceu.
Depois a escrita, para quem como eu acompanha esta autora desde o Demência, nota-se o amadurecimento, a forma como faz as descrições. Muito bom.
E depois a trama em si, nem sei que vos diga. Não gosto daquela mãe, apesar de compreender o porquê de ela ser assim. A própria Mariana no início era uma criança mimada e depois cresceu.
enfim tem todos os ingredientes para nos deixar presos até à última página.
Recomendo.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Liebster Award TAG


Há séculos que não me passavam uma TAG! 

Hoje, trago-vos a Liebster Award, uma TAG pensada para divulgar blogs ainda bebés e que me foi passada pela Verónica, do blog (também bebé) So Many Things I Like.


A Liebster Award TAG consiste em:
1 - escrever 11 factos sobre mim;
2 - responder às perguntas que me fizeram;
3 - nomear 11 blogs com menos de 200 seguidores para responder à TAG;
4 - fazer 11 perguntas a esses blogs;
5 - partilhar a foto da Liebster Award TAG no post;
6 - enviar o link do post a quem me nomeou.


11 Factos Sobre Mim 

1 - Amo ler! :D

2 - Detesto Clássicos! 
Normalmente são livros com descrições exaustivas e narrativas lentas.

3 - Sou viciada em séries de tv... 
Tenho uma lista enorme de séries que acompanho e que, como as minhas listas de livros, está sempre a aumentar. Pena que o tempo para as ver é muito pouco :( e algumas estejam bastante atrasadas...

4 - Não vivo sem telemóvel 
Tal como a maioria da sociedade actual, mas começo a achar que exagero um pouco... 

5 - Adoro fazer sobremesas 
Apesar de gostar de cozinhar, são as sobremesas que me dão mais gozo fazer :)

6 - Não gosto de pôr roupa a secar!
É estúpido, eu sei. Mas é daquelas coisas que me põe os cabelos em pé e que dou tudo para não fazer...

7 - Sou desorganizada
Na escola sempre fui a típica menina certinha, com as aulas todas organizadas, apontamentos coloridos e esse tipo de coisas. No trabalho sou igual. Mas na minha vida pessoal? Que trapalhada! Consigo ter milhentos cadernos com apontamentos e notas, coisas de que realmente preciso... Mas quando as procuro? Ou estão no caderno errado, ou nunca as encontro... Não consigo ter tudo no mesmo caderno ou na mesma agenda!

8 - Tenho medo de cães :/
A culpa é da minha avó materna... Eu estava muito tempo com ela em criança e como ela tem pavor de animais (sim,pavor) acho que me passou esse medo... Com o tempo, tenho aprendido a superá-lo, mas ainda assim, de um modo geral, inspiram-me pouca confiança :(

9 - Roo as unhas
É horrível, eu sei. Mas é um vício muito difícil de abandonar :(

10 - Sou muito friorenta!
Sim, sou daquele tipo de pessoas que é capaz de passar o verão com uma manta na cama porque acordo com frio durante a madrugada...

11 - Sou teimosa e persistente!
Quando quero algo, não desisto enquanto não o consigo :)



Perguntas da Verónica

1 - Como surgiu o teu blog? Qual a ideia que o gerou?
O blog surgiu numa altura em que trabalhava apenas em part-time e tinha muito tempo para as minhas leituras. 
Foi pouco depois de ter conhecido o Goodreads e de começar a partilhar por lá as minhas experiências literárias. Com isso, comecei a seguir alguns blogs e pensei "porque não fazer também o meu próprio canto neste mundo?". 
Assim, pus mãos à obra e surgiu o Lots of Books (and other things). 
Hoje em dia, o meu trabalho mudou e, com isso, o blog passa por períodos (por vezes longos) sem que haja qualquer tipo de post. Tenho pena, mas sempre que posso vou actualizando o espaço :)

2 - Tens algum objectivo para 2015?
Para além de todos aqueles objectivos um tanto ou quanto clichés, tenho um grande objectivo para este ano e que talvez seja O objectivo, não só deste ano, mas dos próximos. No entanto, está ainda meio em segredo e peço desculpa se agucei a curiosidade, mas ainda não o posso revelar.
A seu tempo, acabarão por saber as novidades ;)

3 - Quais os teus passatempos favoritos?
Anotem:
ler, música, séries, filmes, ler, caminhadas, sair com amigos, viajar, ler, ...

4 - Qual a situação mais divertida que já te aconteceu?
Quando estava a estagiar, num hospital em Lisboa, um dia ao sair de um serviço de internamento, com alguns colegas, onde estava um doente sob protecção policial, fomos obrigados a encostar-nos à parede de um lance de escadas (um tanto ou quanto apertado) para deixar passar um grupo de polícias armados até aos dentes (não, não é exagero) que se dirigiam para esse mesmo serviço. Dadas as nossas caras de pânico, o comissário da polícia que estava responsável pela equipa desatou às gargalhadas e nós ficamos uns minutos colados à parede sem qualquer reação. Depois disso, olhamos uns para os outros e foi inevitável que começássemos a rir que nem loucos, deixando as pessoas que iam aparecendo a pensar que eramos realmente um grupo de doidos...

5 - Imagina que tens a oportunidade de falar com a/uma pessoa que (mais) admiras, mas só lhe podes dizer uma frase. Quem é essa pessoa e o que lhe dirias?
(Esta foi a última pergunta que respondi)
Estou há muito tempo a falar de coisas sérias e a falar de mim, coisa que gosto muito de fazer... Por isso, vamos lá voltar ao mundo dos livros e aligeirar um bocado a conversa séria ;)
Gostaria imenso de falar com o sr. George Martin e fazer um ultimato para terminar As Crónicas de Gelo e Fogo! Aquele final do quinto livro (ou décimo, em PT) é de loucos e eu preciso de saber o que vai acontecer a uma determinada personagem... Tenho dito!

6 - Que filme/música/livro mais te marcou?
Não consigo eleger o filme ou o livro da minha vida, pois há vários que de uma forma ou de outra me foram marcando ao longo dos anos. Também tenho vária músicas marcantes, mas de todas elas consigo destacar The Reason, da banda americana Hoobastank. Houve tempos em que quase "enjoei" de tanto ouvir, mas marcou os meus anos na escola secundária e, de uma forma ou outra, continua a marcar-me.

7 - Com que famoso gostarias de sair para um encontro romântico?
Não sou muito de fantasias destas, mas há uns tempos, perguntaram-me uma TAG com que personagem literária namoraria. A minha resposta foi Jon Snow (As Crónicas de Gelo e Fogo, George R. R. Martin). Já que não teria um encontro romântico com o Jon, não me importava mesmo nada de o ter com Kit Harington, o actor que interpreta este personagem na série. ;)

8 - De que tens mais medo?
Tenho pavor de repteis!!!!!!!!!!!!!!

9 - O que nunca serias capaz de fazer?
Seguindo a linha da pergunta anterior, era incapaz de estar num espaço com cobras... 

10 - Qual o teu maior sonho?
Poder viajar pelo mundo por tempo indeterminado...

11 - O que dizem os teus olhos?
Todos queremos ser felizes e procuramos uma maneira de o conseguir. A minha é esta!... Não gostas? Paciência! Não percas tempo comigo, que eu também não o perderei contigo! Como diz uma amiga, a fila anda ;)


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(menos de 200 seguidores)



Perguntas

1 - Porquê criar um blog? De onde surgiu a ideia? Que idade tem?

2 - Numa viagem ao mundo da fantasia, de que livro gostavas de ser personagem? Porquê?

3 - Voltando ao mundo real, qual a tua viagem de sonho?

4 - Sabes aquela figura pública (ou não) detestável, mesquinha, com quem estás sempre a "esbarrar"? Quem é ela? Que lhe dirias se estivessem mesmo cara-a-cara?

5 - Que personagem apagarias do mundo literário? Porquê?

6 - Todos temos momentos que preferíamos esquecer. Qual foi a situação mais embaraçosa por que passaste em público?

7 - E a mais divertida?

8 - Vamos voltar a viajar, desta vez para uma ilha deserta com personagens literários. Quem levavas contigo? Porquê?

9 - Escreverias um livro? De que género?

10 - Vamos baralhar os livros! Que personagens (de diferentes livros, claro) transformarias num par romântico? Porquê?

11 - Pergunta cliché ;)
O que dizem os teus olhos?



Estas foram as minhas escolhas. 
Espero que me tenham ficado a conhecer um pouco melhor :)

Verónica, obrigada pela "nomeação" e espero que tenhas ficado satisfeita :) 
Da minha parte, gostei muito de responder a esta TAG, apesar de não ter por hábito falar de mim.

Fico agora à espera das respostas dos outros blogs e estou curiosa com algumas delas...

Aproveitem também para os conhecer melhor!